segunda-feira, 7 de novembro de 2011

OS SANTOS ANJOS




Cada um de nós tem o seu Anjo da Guarda, amigo fidelíssimo 24 horas por dia, desde o nascimento até a morte. Protege-nos incessantemente a alma e o corpo; e nós, a maior parte do tempo nem sequer pensamos nisso.
Sabemos também que as nações têm o seu anjo particular, assim como, sem dúvida, também há um para cada comunidade e por certo para cada família, ainda que não tenhamos certezas. Sabemos no entanto que os anjos são númerosíssimos e estão desejosos de nos fazer bem, um bem superior ao mal que os demônios se esforçam por nos infligir e pelo qual nos tentam arruinar.
        
A Escritura fala-nos muitas vezes acerca dos anjos nas várias missões que o Senhor lhes confia. Conhecemos o nome do príncipe dos anjos, São Miguel: há também entre os anjos uma hierarquia baseada no amor e regida por aquele influxo divino em que a sua vontade é a nossa paz  como dizia Dante.
Conhecemos também o nome de outros dois Arcanjos: Gabriel e Rafael. Um apócrifo acrescenta um quarto nome: Uriel. Através da Escritura conhecemos a subdivisão dos anjos em nove coros: inações, Potestades, Tronos, Principados, Virtudes, Anjos, Arcanjos, Querubins, Serafins.
O crente que sabe que vive na presença da Ssma. Trindade anseia por tê-la dentro de si; sabe que é continuamente assistido por uma mãe, que é a própria Mãe de Deus; sabe que pode contar com a ajuda dos anjos e dos santos; como é que se pode sentir só, ou abandonado, ou mesmo oprimido pelo mal?
Na vida do crente há lugar para a dor, porque é a via da cruz que salva; mas não há lugar para a tristeza. Está sempre pronto a dar testemunho a quem quer que o interrogue sobre a esperança que o anima (Cf. 1 Pd 3,15).
        
É claro que, embora o crente deva também ser fiel a Deus, deve temer o pecado. É este o remédio em que se fundamenta a nossa força, a ponto de S. João não hesitar em dizer: Sabemos que todo aquele que nasce de Deus guarda-o e o Maligno não lhe toca (1 Jo 5,18). Se a nossa fraqueza nos faz cair de vez em quando, devemos levantar-nos rapidamente através desse meio formidável que a misericórdia divina nos concedeu: o arrependimento e a confissão.