quarta-feira, 8 de junho de 2011

Jesus teve irmãos?

OUTRO DIA NA INTERNET EM UM SITE "evagélico" VI A SEGUINTE MATERIA : JESUS TEVE IRMÃOS.?
A MATERIA VINHA COM O TEXTO A SEGUIR:

Jesus teve irmãos?

De acordo com a Bíblia, Jesus teve quatro irmãos (Tiago, José, Simão e Judas) e também algumas irmãs (Mateus 12:46-50; 13:55-56; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5; Gálatas 1:19). Por causa do mito de que Maria foi uma virgem perpétua, foi inventada a teoria que estes "irmãos" de Jesus são, de fato, apenas primos. Esta explicação é conveniente, mas contrária à evidência. Esta palavra "irmão" é usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa "primo". Havia uma palavra para primo, usada em Colossenses 4:10, mas não é a que foi usada nos textos acima. É verdade que a palavra "irmão" é usada para a irmandade espiritual, mas todas as vezes que "irmão" é usada no Novo Testamento para uma relação de família física, ela simplesmente significa irmão. Se irmão significasse primo, em Lucas 8:19-21, Jesus estaria dizendo que sua mãe e seus "primos" eram aqueles que ouvem a palavra e a cumprem.
Toda esta controvérsia é reflexo de uma tendência a dar a Maria uma honra indevida. Muitos pensam que Maria tinha e ainda tem uma influência especial sobre Jesus e que ela pode ser uma mediadora entre nós e Jesus. Mas veja quantas vezes, na Bíblia, Jesus mostrou que Maria não tinha uma capacidade especial para persuadi-lo. 1. Quando foi dito a Jesus que sua mãe e irmãos o estavam procurando, ele respondeu que considerava como sua mãe e irmãos verdadeiros aqueles que o obedecem (Mateus 12:46-50; Marcos 3:31-35; Lucas 8:19-21). 2. Quando a mãe de Jesus sugeriu que a falta de vinho na festa de casamento seria uma boa hora para declarar-se o Messias, ele recusou sua sugestão dizendo: "Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora" (João 2:4). 3. Quando uma mulher na multidão disse a Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram", Jesus respondeu: "Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam". Paulo concluiu em 1 Timóteo 2:5 que há "um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus".
Maria parece ter sido uma mulher boa, uma discípula fiel (Atos 1:4). Mas não tem nenhum poder especial para persuadir Jesus e não foi uma virgem perpétua (Note também Mateus 1:25; Lucas 2:7). Jesus foi criado em uma família com mãe, irmãos e irmãs (Marcos 6:3).

Agora vamos ao que nos professamos na IGREJA CATÓLICA

 
A Virgem Maria concebeu Jesus sem concurso de varão (Mt 1,25) e não teve mais nenhum filho como também sugere o fato de, na cruz, Jesus confiar Maria a João (Jn 19,27). Foi assim que sempre nos transmitiu a Igreja, que designa Maria como a aeiparthenos, a “sempre virgem”. Trata-se de uma verdade de fé, conforme os textos evangélicos. As expressões que se encontram nos evangelhos e que parecem contradizer esta verdade devem ser entendidas corretamente:


a) O Evangelho diz que Jesus é o primogênito de Maria (Lc 2,6). Isto implicaria nEle ser o mais velho de vários irmãos, entretanto, o termo “primogênito” é a forma legal de designar o primeiro filho (Ex 12,29; 34,19. etc) sem que isto signifique que existam outros filhos depois do mais velho, como é evidente pelo testemunho de uma conhecida inscrição hebraica que se refere a uma mãe que morreu ao dar a luz a seu filho primogênito.


b) As palavras de Mateus 1,25 e, sem que a tivesse conhecido, deu a luz a um filho, literalmente poder-se-iam traduzir como “e não a conheceu até que deu a luz”. A conjunção grega heos “até que” implicaria que, posteriormente, teria havido cohabitação, entretanto, esta conjunção indica o que ocorreu até este momento, ou seja, até a concepção virginal de Jesus, não indicando nada sobre a situação posterior. Encontramos a mesma conjunção em Jn 9,18, quando é afirmado que os fariseus não acreditaram no milagre da cura do cego de nascença até que chamaram seus pais. E prossegue dizendo que os fariseus continuaram não crendo depois disso.


c) Nos textos evangélicos há referências explícitas a irmãos e irmãs de Jesus (Mc 3,32; 6,3 e par). Inclusive são mencionados os nomes de quatro deles: “Tiago, José, Simão e Judas” (Mc 6,3). Desses quatro, Tiago vai desempenhar um importante papel na Igreja primitiva, como cabeça da Igreja de Jerusalém, sendo conhecido como “Tiago, o irmão do Senhor” (Ga 1,19; cf 1 Co 15,7). Em relação a isso deve-se lembrar que em hebreu ou aramaico não existem termos específicos para designar o grau de parentesco e, portanto, todos os parentes são “irmãos”. A palavra grega que é traduzida por “irmão” adelfos aparece nos evangelhos (textos que refletem um mundo semita e não grego) com um significado muito amplo, pois inclui desde irmão de sangue (irmão de criação), cunhado, primo, tio.. a vizinho, discípulo... Em Gn 13,8, diz-se que Abraão e Lot eram irmãos, quando sabemos por outras informações que na realidade eram tio e sobrinho. Em Mc 6,17, lê-se que Herodíades era casada com Herodes “irmão de Filipe”, os quais na realidade eram meio-irmãos, pois tinham mães diferentes. Em Jn 19,25, diz-se que estavam junto à cruz de Jesus “sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas”, ou seja, duas Marias que deviam ser parentes e não irmãs de sangue, já que tinham o mesmo nome.

É verdade que existe no grego a palavra anepsios para “primo”, mas aparece uma única vez no Novo Testamento (Col 4,10). Afirmar que os evangelistas teriam usado este termo no caso de serem primos e não irmãos ou que teriam deixado algum outro indício, é partir de um pressuposto. Referir-se ao testemunho de Hegisipo, recolhido por Eusébio, que fala de “Tiago, irmão do Senhor” (Hist. Eccl. 2,23) e “Simão, primo do Senhor” (Hist. Eccl. 4,22) não é conclusivo, pois as afirmações provêm de passagens que aparecem em contextos diferentes. O primeiro pode ser entendido como o codinome pelo qual era conhecido Tiago, sem pretender precisar o grau de parentesco. A não ser que o contexto torne mais precisa a afirmação, é impossível saber o significado exato da palavra “irmão” e o grau de parentesco ou de relacionamento em questão. Jesus é conhecido como o “filho de Maria” (Mc 6,3). É seu filho único. A tradição da Igreja (e não as análises filológicas aparentemente mais prováveis e testemunhos isolados, por mais antigos que sejam) é a verdadeira intérprete desses textos. Esta própria tradição explicou que nas passagens do Novo Testamento a expressão “irmãos/ãs” de Jesus deve ser entendida como “parentes”, conforme o significado da palavra grega. Qualquer outra interpretação é possível, mas arbitrária. Ver também a pergunta: São José teve mais filhos ?=D

2 comentários:

  1. ''Explico-me:enquanto o herdeiro é menor, em nada difere do escravo, ainda que seja senhor de tudo, mas está sob tutores e administradores, até o tempo deterninado por seu pai. Assim também nós, quanto menores, estávamos escravizados pelos rudimentos do mundo.Mas quando veio a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e nasceu submetido a uma lei, a fim de remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a sua adoção.''Gálatas-4.1,4.
    ele se submeteu a lei de todo os mandamentos em que se desobedececi seria apenas mas um homem e não um Deus teve que honra pai e mãe e ainda mas toda a graça do céu passa por Nossa Senhora por quem os céus nos pod conter ela carregou em seu seio virginal por onde um primogenito passou.

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  2. protestantes de merda!!!
    naum respeitam nem a mãe de Jesus
    vai tudo pro inferno e ainda pedir ajuda de Maria!!!
    Bando de bosta q naum sabem nem o que falam
    quanto mais quem é Maria...

    ela é maria e naum tem melhor
    minha dignissima mãe Maria

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